terça-feira, 14 de julho de 2015

De onde viemos e pra onde devemos voltar Agora.

Somos seres espirituais vivendo experiências materiais.

A concepção contrária a essa afirmação tem trazido grandes prejuízos a nós seres humanos, pois tem nos levado a obter uma vida insatisfatória e carente de muito sentido. É isso mesmo! Carentes de sentido na vida. Como se uma epidemia de "vazio" tomasse conta da humanidade e nada mais existe do que medo, angustia, ansiedades, antecipações futuras, stress, impaciência, carência, conflitos interno e externos, frustrações e sem contar com a violência e os incontáveis danos em detrimento de uma inversão da nossa principal essência.

Há um chamado urgente que a consciência humana faz todos os dias e precisamos entender que não somos “nós” e o mundo lá fora, ou que, somos um “ser” isolado de tudo e de todos, que o que pensamos ou o que alimentamos na nossa mente não terá impacto em nossa vida e não repercutirá sobre cada um como se fosse uma cascata.
Considero que essa visão individualista, egocêntrica, de separação e também inversa, tem sido o pivô dessa epidemia carente que tem devastado a humanidade e que se instalou uma névoa que embaçou toda visão real de vida, equilíbrio e estabilidade do ser humano como um todo.

Desenvolvimento pessoal está intimamente ligado a um “des” envolvimento de tudo o que tem nos tirado, puxado, ou melhor, tem desfavorecido nosso reencontro com o ponto de equilíbrio da nossa própria vida. A quem diga que o melhor remédio é desaprender. Desaprender todo hábito, pensamento, ideia, conceito, padrão, crença, que tem nos levado, ao ponto do ser humano, deixar de ter o domínio sobre suas próprias escolhas. Estamos vivendo uma era mecanizada e estereotipada de postura e conceitos que só nos encaminham a solidão e a perda da nossa identidade primária, sem a consciência de que, estamos todos conectados e que somos responsáveis pela nossa realidade como um todo.

Vivemos então como seres “materiais” que precisam a todo custo de uma experiência espiritual para alivio momentâneo da alma, e inicia-se assim uma sede insaciável de algo que até perdemos o GPS para encontrar tal alívio. Não há como subsistir a isso, é contra a natureza humana, é pesado, é contraditório e é justamente por isso que vivemos frenéticos em encontrar paz interior.

A vida clama por sua volta, seu corpo clama, suas emoções, e até suas células clamam pelo seu retorno. Jesus já disse há muito tempo que, existe um fardo leve e que devemos fazer uma troca com ele. Mas como pode um fardo ser leve? Bom, não tenho explicações teológicas ou categoricamente verdadeiras sobre exatamente o que ele quis dizer sobre esse fardo leve. Porém acredito que seja justamente esse retorno, de voltar atrás, reencontrar a estrada que nos leva de volta ao equilíbrio e que para a maioria das pessoas seja muito doloroso o processo, mesmo que seja para encontrar essa paz que todos querem tanto. Muitas vezes o desaprender, de tudo o que aprendemos desde o nascimento, vá aos poucos lhe desconstruindo de alguém que você se tornou, mas que não é você, e que vai lhe colocar em uma situação desagradável e desconfortável. E é bem certo que, para algumas pessoas, talvez seja perder sua “identidade”, ou ter que ceder a atitudes compulsivas cheias de “verdades” e até o reconhecimento de que, toda essa realidade que nós não queremos mais viver, seja sim um espelho de nosso eu interior.

É edifício assumir isso, dói sim reconhecer que nossas atitudes estão nos destruindo e mais, que nossa forma errada de pensar está criando tudo àquilo que não queremos mais viver. E isso pelo simples fato de querermos ser quem não somos: Seres “matéria” tentando ter experiências espirituais. E enquanto houver resistência, essa dor e sensação de vazio permanecerão. E então? Como se dá esse retorno? Por onde começar?

Não tenho aqui uma receita mágica ou até mesmo tantos passos para conseguir fazer esse retorno. Mas pense comigo: Se somos então seres espirituais, nosso ponto de partida será justamente aí, dando à devida atenção a vida que não vemos, a vida espiritual, mas que, é ela que determina quem somos nesse plano material. E uma das primeiras coisas que aprendi e que quero passar pra vocês é que a vida que não vemos tem características e uma delas é que, ela é Silenciosa, então não há como ter uma reconexão sem pelo menos procurar esse silencio e digo mais, esse silencio não está longe, num outro mundo, numa outra vida, ou ali ou acolá, esse silencio está ai dentro de você, totalmente acessível, na hora e quando você quiser. Olha como isso é libertador e leve!

Quando nos permitimos silenciar é onde começaremos a nos reconectar com o Divino, com Deus, com nossa essência de existência. E a partir daí estaremos abertos para toda informação e orientação através da nossa intuição, que é nossa voz interior. Aquela voz que te preenche, pacifica, equilibra, fortalece, esclarece, te mostra o caminho certo a seguir. E quando esse silenciar calçar e pavimentar sua vida, nunca mais cessará a energia propulsora e encorajadora que nos levará a manifestar uma vida plena e feliz, trazendo paz, plenitude e contentamento. Termino essa reflexão dizendo as mesmas palavras de Jesus: E todas as outras coisas vos serão acrescentadas...
Paz, luz e muita eternidade no agora pra você!

sábado, 4 de julho de 2015

Criadores da melhor realidade.




É muito intrigante entender que devemos viver no agora, nesse momento que existe chamado hoje. Nossa mente é dotada de muita criatividade para não nos lançarmos ao imaginário, e nosso campo de emoções amplo e profundo demais para esquecer todas as emoções que vivemos e que nos impulsionou de alguma forma para que hoje estivéssemos aqui. A questão não é esquecer o que passou ou não criar algo no porvir.
Apenas nós como observadores, tanto do passado quanto do futuro, podemos compreender que, nem uma das visões, tanto do antes como do depois, não existem se não estivermos aqui ancorados no presente.
Está presente é ter essa consciência de que você mesmo cria essas duas possibilidades e como criadores temos total poder de criar, recriar, apagar, mudar, seja o que for. E felizes de nós que fomos criados para a felicidade e podemos ter a certeza que tudo que articularmos e projetarmos será sempre para um bem maior que nos satisfará. Ter a convicção que meu ser mais profundo e quântico escolherá sempre as melhores opções de cores e sabores, me deixa tranquila e ciente que posso viver o agora sem me perder nas curvas e linhas de outras realidades por mim criadas.
Porém, se faz necessário se conhecer, ter consciência de quem somos no real sentido, se não, seremos nossos próprios sabotadores nas mãos de uma incrível imaginação. Estar no Agora é ter consciência do seu poder de criar e recriar sem se desancorar de si mesmo. É entender que a melhor realidade por você arquitetada, só será de fato manifesta se conseguirmos nos manter em paz suficiente para validar o proposito maior da nossa existência, sermos felizes e plenos.
https://www.facebook.com/naeternidadedoagora