segunda-feira, 7 de março de 2016

02 MAIORES SENTIMENTOS QUE MOVEM NOSSAS ATITUDES

Porque pensamos ser Amor, mas na realidade é o Medo??




As nossas ações sempre terão um ponto de partida que será o medo ou será por amor.

Sempre que estamos atuando no nosso dia, um desses sentimentos será o impulso das nossas atitudes.

Enquanto estivermos nessa condição de dualidade, o medo sempre fará parte da nossa experiência humana ao contrário do amor que é eterno e compõe nossa naturalidade.

 Mas a questão não é sobre ter ou não ter medo e sim o que fazemos com ele. Já vivi situações em que o medo controlava todas as minhas atitudes, mesmo crendo que era por amor era um autoengano, era o medo sim que estava por trás da minha motivação.

Quantas e quantas vezes fiquei sentada do sofá da minha sala esperando meu esposo chegar do trabalho com a chave do portão na mão, e ao menor sinal de luz dos faróis do carro, me movia imediatamente para abrir o portão com tamanha diligência, para que assim que o carro tocasse a calçada de casa pudesse entrar sem nenhuma demora. Que louco não!!!!????

Pois é, isso é um pouco do que eu vivia a um bom tempo atrás antes de entender algumas coisas na vida, achava o máximo poder ser tão prestativa ao meu esposo, demostrando assim minha prontidão como esposa. Que nada!!!!!!! Era muito medo, era insegurança pura!!  

Você pode até achar essa historinha boba, mas não parava nela, todo esse movimento se repetia em outras e outras áreas da minha vida e o medo era quem ditava as regras.

O medo me dominava de tal forma que eu acreditava ser por amor e assim é em muitas áreas da nossa vida.

Trabalhamos com o que não gostamos e passamos horas do nosso dia reclamando por isso, só porque precisamos provar pra todos que somos responsáveis e começamos a contar várias “mentirinhas” pra nós mesmos dizendo ser por amor.

Esse tipo de realidade não é difícil de encontrar, pessoas fazendo o que não gostam porque a maioria diz ser o certo, pessoas se relacionando com outras porque em algum momento se sentem responsáveis pelos sentimentos alheios e nada mais resta do que o medo que move um relacionamento dia após dia sem graça, por causa da crença de que não podemos ser quem realmente somos.

O medo sempre será nosso maior motivador de sobrevivência, sem ele estaremos a mercê em uma floresta cheia de predadores sem ao menos se dar conta do perigo, não estou propondo uma irreal ausência de medo, mas uma reflexão sobre as “estórias” que temos contado para nós mesmos sobre amor sendo totalmente influenciadas pelo medo.

Mais do que simplesmente sermos motivados pelo sentimento errado, estaremos nos colocando sempre em situações desfavoráveis, que nos levam a criar e recriar uma realidade com a qual não queremos mais viver.

A sombra do medo vai tomando forma e se expandindo cada vez mais, até o ponto de nos levar a lugares que não gostaríamos de estar, tanto físico como de âmbito emocional, e o pior de tudo é não ter a consciência de como aquela realidade foi criada.

A ausência do sentimento correto para mover nossas atitudes nos leva a fazer promessas que não poderemos cumprir, a dizer palavras que ferem ao outro, mas que pensamos ser por amor, estimula reatividade que partem de uma perspectiva de inserir seu próprio ponto de vista do que realmente de aceitação a opinião do outro.

Sempre estaremos sendo movidos por esses dois sentimentos e ter a consciência da real motivação poderá ser muito mais gratificante e libertador.

 É necessário parar um pouco e refletir sobre que tipo de sentimento está nos movendo, parar de contar “estorinhas” que não são verdade pra nós mesmos que continuam a recriar mais eventos que nos aprisionam em uma realidade que é muito mais desfavorável do que libertadora.

Então!?

O que tem movido suas atitudes??

O que tem movido teus sentimentos??

Reflita sobre o que tem movimentado sua realidade no Agora e mude o fator motivacional por detrás dessa realidade.



sexta-feira, 4 de março de 2016

03 Formas saudáveis de lidar com seus pensamentos.


Você já parou para observar o que você anda pensando?
Que tipo de emoção e reação esses pensamentos tem produzido em você?

Tudo começa com a identificação que temos com nossos pensamentos, concluir que somos exatamente o que pensamos nem sempre será uma boa opção no sentido mais expansivo e evolutivo. É necessário ter consciência do tipo de relacionamento que temos com o que nossa mente anda produzindo, muitas vezes em um ciclo vicioso e repetitivo de pensamentos. 

Quanto mais estivermos identificados com nossas mentes, significa que estamos inconscientes espiritualmente e o sofrimento acaba por ser inevitável. As causas principais das doenças emocionais e físicas são decorrentes desse sofrimento, ódio, ressentimento, raiva, culpa,vitimização, depressão, ciúmes, em fim, são inúmeros os malefícios que obtemos emocionalmente ao estarmos tão identificados com nosso Eu mental.

Vou lhe apresentar 3 formas de lidar melhor e de forma mais saudável com seus pensamentos e assim viver mais consciente e desperto, produzindo mais qualidade de vida emocional, espiritual e consequentemente física

01| Você não é tudo que sua mente pensa: 

O pensamento é um produto criado pela mente involuntariamente, baseado em uma serie de informações contidas em nós. Ex: Experiências, aprendizados, sentimentos, emoções vividas, o que aconteceu na nossa rotina, tudo o que vivemos até hoje gera os nossos pensamentos. 

Dependendo do registro de informações que existem em você, serão gerados todos os seus pensamentos sendo eles conscientes por você ou não. A questão é que com o tempo a construção de pensamentos foi evoluindo e ficando sem limites na produção, ao ponto de nos identificarmos demais com eles, começamos a trazê-lo como uma referencia de identidade, que também se tornou com o tempo um inimigo constante e controlador. Por exemplo: (A culpa) Se você fez algo que naquele momento acreditava ser o certo, mas de alguma forma depois você percebeu que não foi o melhor a se fazer, mesmo entendendo tudo isso seus pensamentos geralmente não mudam e continuam repetindo a mesma história, repetindo o quanto você foi culpado.

É nesse exato momento que deve acontecer à mudança de percepção, em que você cria através de uma nova consciência, acreditando que sua atitude foi a melhor opção possível naquele momento e dá o assunto por encerrado. Mesmo que aquele pensamento continue, não resista a ele e nem o alimente, pois com o tempo ele vai diminuir naturalmente sua força energética de repetição sem seu objeto de identificação, no caso a Culpa.  Martinho Lutero disse: Você não pode evitar que um pássaro pouse na sua cabeça, mas pode evitar que ele faça um ninho.

02| Parando com a resistência:

 É uma Lei física; A tudo que se resiste persiste. Se você começa a produzir muitos pensamentos que não são saudáveis, a primeira coisa que vai acontecer é a resistência a eles, a tudo o que esta dentro e fora de você. A identificação com pensamentos ativa os comportamentos de defesa do ego e se inicia um grande desgaste de energia emocional voltado para a “sobrevivência” onde na verdade é mais uma resistência mental do que de fato uma situação de perigo. Exemplos cotidianos: Os pensamentos relacionados à morte são muito comuns.  Quando esses pensamentos são alimentados e você passa a ter uma identificação com eles, não procura entender de onde se originaram, no mínimo você criará inúmeras situações imaginárias onde aquele sentimento causado pelo pensamento seja de alguma forma validado. É necessário criar conscientemente um espaço entre você e esses pensamentos. Pense que eles são meninos levados e que vivem a aprontar bobeiras e vá deixando eles passarem, diga assim  a eles: Agradeço a informação mas ela não é mais necessária.

03| Comece a ser observador de si mesmo: 

Comece a observar os dois primeiros pontos e os benefícios que eles estão trazendo para sua vida ao coloca-los em prática. “Você não é tudo o que a sua mente pensa e tudo o que se resiste persiste”.  

Comece a observar você trabalhando essas duas questões anteriores, tipo, pergunte se: O que esta acontecendo com minha percepção ao meu respeito quando eu entendo que esse pensamento não define quem eu realmente sou? Me trás paz? Diminui a ansiedade?  Ou...

Porque em grande parte o que ele (pensamento) diz que vai acontecer quase nunca acontece? O que acontece quando eu não resisto mais a situação que eu estou vivendo agora? Ou... Não resisto mais aos pensamentos de culpa, pois já acredito que fiz o meu melhor!? Que tipo de sensação eu sinto quando eu desapego do controle que eu penso ter da situação?

Não há dúvidas que precisamos da mente e do tempo, mas no momento em que eles assumirem o controle das nossas vidas, surgem os problemas, o sofrimento e muitas vezes doenças.


O que poderia ser mais insensato do que criar uma resistência interior ao que já é? Estar desperto e acordado conscientemente é trazer uma nova percepção para a nossa vida, é não mais se acostumar com o sofrimento que o nosso ego produz, é expandir a consciência de forma a estar no fluxo natural e de constante evolução da vida.